Projetando o Powermax SYNC

Por Hypertherm
Publicado em 14/12/2022 em Blog , Corte a plasma

Jesse Roberts, um dos engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento da série de sistemas a plasma Powermax SYNC® da Hypertherm, nos conta como foi desenvolver um sistema a plasma com inteligência integrada e um consumível de cartucho de peça única. Veja o que ele disse.


P: Quanto tempo levou para a sua equipe desenvolver o Powermax SYNC e quantas pessoas estavam envolvidas?

R: O desenvolvimento começou há cerca de 10 anos. No início, era uma equipe pequena, mas ela cresceu enquanto o produto tomava forma e se tornava realidade. Quando estávamos já perto de apresentar o produto ao mercado oficialmente, diria que tínhamos mais de 100 pessoas trabalhando nesse projeto.


Vista inferior do consumível de cartuchoP: Qual foi o maior desafio que a sua equipe enfrentou enquanto trabalhava no Powermax SYNC?

R: O maior desafio foi, provavelmente, achar uma forma de termos uma fabricação econômica de um cartucho de peça única usando os processos e recursos disponíveis no momento.


P: Qual foi a melhor parte do desenvolvimento do Powermax SYNC?

R: A empolgação de estarmos criando um produto fácil de usar e a percepção de que os recursos de coleta de dados poderiam nos ajudar a criar produtos melhores no futuro. A equipe percebeu que fazia parte de algo especial; um divisor de águas que mudaria a forma como os cortadores a plasma seriam usados no futuro.


P: O conjunto tradicional com cinco peças se desgasta a taxas diferentes, sendo que o bico e o eletrodo se desgastam mais rápido. Como vocês lidaram com a questão das taxas de desgaste ao desenvolver o cartucho?

R: As peças do cartucho são todas alinhadas e ajustadas umas às outras, o que é muito mais vantajoso do que misturar e combinar peças novas e antigas do consumível. Essa mistura e combinação é o que geralmente acontece com um conjunto tradicional, pois, do ponto de vista econômico, seria muito caro trocar todas as peças toda vez. Eu acho que as pessoas não se dão conta de que, quando peças novas e antigas são combinadas, a qualidade de corte não fica tão boa nem consistente como deveria. Contudo, com o Powermax SYNC®, para começo de conversa, os componentes no cartucho são todos novos, então estamos vendo que ele não só dura mais, como a qualidade de corte é muito mais alta e mais consistente.


P: A plataforma do Powermax SYNC contém muitas tecnologias novas – o cartucho em si, o chip RFID, configuração automática, coleta de dados, controles da tocha etc. De qual tecnologia vocês têm mais orgulho?

R: Pergunta difícil. É como se eu tivesse que escolher o meu filho preferido. A equipe tem orgulho de todos os recursos, pois cada um deles representou um desafio específico que precisamos enfrentar. Foi necessário muita tenacidade e um investimento financeiro bastante significativo.


Leitor do cartucho, imagem do RFID

P: O Powermax SYNC coleta os dados durante o uso. Por que a equipe decidiu incluir a coleta de dados, e como fizeram esse recurso funcionar?

R: Ao falar com nossos clientes e conhecer seus desafios, soubemos que a capacidade de melhor rastrear o que acontece durante o processo de corte a plasma seria algo bastante útil. Em vez de ter que fazer suposições em relação ao motivo pelo qual um corte em particular não ficou bom, ou o motivo pelo qual um conjunto de consumível durou metade do tempo que deveria durar, queríamos fornecer dados concretos para que nossos clientes pudessem detectar os problemas mais facilmente. Além disso, sabíamos que os dados poderiam ajudar as empresas a identificar lacunas de treinamento ou infraestrutura. Os dados também são úteis para a Hypertherm. A perspectiva que obtemos ao saber exatamente o que acontece durante o processo de corte pode nos ajudar a direcionar nossas iniciativas de engenharia. Como conseguiram colocar esse recurso em prática? A resposta curta é que utilizamos a tecnologia e os recursos de RFID, comuns em muitos smartphones.


P: Não há dúvidas de que vocês ouviram e falaram com vários clientes durante os testes de campo. Como foi interagir com os clientes usando a plataforma que a sua equipe desenvolveu?

R: Foi ótimo. Foi uma surpresa ver o número de clientes que não queriam devolver seus sistemas! Eles ficaram maravilhados com a facilidade de uso, com a consistência do corte, com a facilidade de gestão do estoque, com a redução de treinamento do operador e com a disponibilidade de dados.

 

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